Wednesday, December 22, 2010

BIOLOGIA: Vacinas: O poder dos anticorpos


A vacina
FONTE: http://www.alagoinhasnoticias.com.br/images/stories
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As vacinas provocam a doença que vão combater - só que em doses controladas


     Em 1796, o médico britânico Edward Jenner (1749-1823) extraiu pus de vacas contaminadas com varíola e inoculou a solução no garoto James Phipps, de 8 anos. Por mais estranha que pareça, a experiência tinha o objetivo de confirmar um palpite de Jenner: o de que havia um motivo claro para as pessoas que lidavam com gado não contraírem a doença. É que elas já haviam tido contato com ela e por isso, estavam imunes. Até que o trabalho de Jenner fosse reconhecido, dois anos depois, ele inocularia várias outras crianças, incluindo o próprio filho. Surgia, então, a vacina - palavra, não por acaso, inspirada no latim vacca, que significa vaca. Em 1980, a varíola estava erradicada e existim vacinas para outras doenças antes cosideradas morais, como rubéola, paralisia infantil e raiva (esta criada pelo francês Louis Pasteur, que fez um tratamento experimental e desesperado para salvar a vida do jovem José Maister, mordido por um cão). Desde então, a ciência luta para encontrar vacinas de outras doenças, como a aids.
     O organismo humano tem as próprias formas para se defender de doenças. Cada milímetro cúbico de sangue tem de 6000 a 10000 células conhecidas como glóbulos brancos. Eles podem ser divididos em granulócitos - com granulócitos, entre eles acidófilos, também conhecidos como eosinófilos, responsáveis pela reação alérgica contra vermes parasitas. Entre os agranulócitos se encontram os linfócitos, que têm atuação central no sistema imunológico. Há linfócitos B e T. Os B transformam-se em plasmócitos, que produzem anticorpos, e os T atacam as células estranhas.
     Nosso corpo demora a produzir anticorpos quando entramos em contato com um agente infecciso, e, nesse período, a doença se instala. É aí que entra a vacina: ela simula uma versão mais leve da doença e, com isso, ensina o organismo a desenvolver os anticorpos necessários - que serão fundamentais quando a doença aparecer.
     Em alguns casos, como quando uma pessoa é picada por animais peçonhentos, é necessário utilizar soro que contenha anticorpos produzidos em um animal, pois a ação das toxinas é rápida e pode causar grandes problemas em questão de horas, levando até mesmo à morte.
Fonte: Curso preparotório Enem - Guia do estudante

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